sábado, 10 de setembro de 2011

O NOSSO BASQUETE RESSUSCITOU. Brasil enterra frustrações com vitória sofrida e volta às Olimpíadas após 16 anos.


1) Foram 16 anos de angústias e frustrações, mas o basquete brasileiro finalmente voltou a figurar entre os grandes do esporte mundial. Em um duelo dramático, decidido apenas nos segundos finais, os comandados de Rubén Magnano venceram a República Dominicana por 83 a 76, neste sábado, em Mar del Plata, e recolocaram o país nas Olimpíadas após mais de uma década.
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2) O fim do jejum resgata o prestígio perdido pelo basquete brasileiro. Dono de três medalhas olímpicas e dois títulos mundiais, o país deixa o limbo em que esteve na última década para voltar a ser temido pelos adversários e figurar entre os principais nomes da modalidade.
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3) Esta histórica classificação só foi possível graças ao trabalho realizado pelo argentino Rubén Magnano à frente da seleção brasileira. O treinador campeão olímpico alterou completamente a maneira da equipe nacional atuar, implementando uma defesa eficiente e uma maneira coletiva de jogar que transformaram um grupo de jogadores marcados por fracassos em um time capaz de grandes feitos.
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4) E a classificação não poderia ter vindo de maneira mais dramática. Ocorreu nos minutos finais contra a República Dominicana, única equipe que havia vencido os brasileiros na competição, e diante de um ginásio lotado por torcedores argentinos, que pressionaram e vaiaram o time verde-amarelo desde a entrada dos atletas em quadra.
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5) As defesas roubaram a cena no início do confronto. Nos primeiros três minutos de jogo, apenas quatro pontos, todos marcados por Marquinhos. Em compensação, três tocos dos dominicanos contra um dos brasileiros. Tiago Splitter, muito marcado, foi alvo de dois deles e ainda errou os três arremessos que arriscou.
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6) A força dominicana no garrafão defensivo obrigou os brasileiros a apostarem nos chutes do perímetro durante todo o período inicial. Magnano mandou Rafael Hettsheimeir à quadra para equilibrar o duelo debaixo da cesta e novamente o jovem foi bem. Apesar de cometer duas faltas, parou Al Horford e ajudou a manter o time verde-amarelo à frente por 18 a 17.
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7) John Calipari promoveu a entrada de Charlie Villanueva, que deu muito trabalho à marcação do Brasil. O excesso de faltas fez com que Magnano fosse obrigado a sacar Giovannoni, Splitter e Hettsheimeir, mandando a quadra o pouco utilizado garrafão com Caio Torres e Augusto Lima. Mesmo diante de Horford e Martinez, os reservas foram bem e mantiveram o duelo equilibrado.
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8) Com o garrafão fechado, coube a Marcelinho Machado e seus chutes de três pontos manter o Brasil na liderança durante quase todo o período. Marcou 10 dos 21 pontos do time nacional no segundo período, sendo dois arremessos certeiros do perímetro que fizeram com que os comandados de Magnano fossem para o intervalo vencendo por 39 a 36.
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9) O equilíbrio deu o tom de todo o terceiro quarto. Os chutes precisos de Marquinhos e Marcelinho Machado fizeram com que o Brasil chegasse a abrir oito pontos de vantagem no início da parcial, mas o garrafão dominicano tratou de dar o troco. Foram oito pontos de Martinez e seis de Horford, que deixaram o placar em 60 a 55.
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10) O Brasil abriu nove pontos de frente com sete minutos para o final da partida e passou a administrar bem a diferença, contando também com erros dos dominicanos. Os rivais chegaram a diminuir para quatro a desvantagem e forçaram as saídas de Giovannoni e Rafael Hettsheimer, que excederam o número de faltas individuais. Ainda assim, os brasileiros suportaram a pressão até o encerramento, conquistando a tão sonhada vaga olímpica.
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FONTE: UOL

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