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Muitas ferramentas estão disponíveis para ajudar a melhorar a pronúncia em idiomas que já falamos e o aprendizado de novas línguas.
Por Audrey Daniel Caldas Jales | Yahoo! Contributor Network
Falar nossa língua nativa corretamente já não é uma tarefa tão fácil, quiçá ser capaz de dominar um segundo idioma. E quando o assunto é o Inglês, língua universal dos negócios, o Brasil fica entre os piores do mundo, como revelou um estudo feito pela empresa de educação internacional especializada em intercâmbio, Education First.
A pesquisa levou em consideração gramática, vocabulário, leitura e compreensão da língua por 1,7 milhão de adultos, de 54 nações, para produzir o EF EPI 2012 (English Profficiency Index ou Índice de Proficiência em Inglês). O país ficou na 46ª posição do ranking, recebendo a avaliação de proficiência muito; segundo o levantamento, apenas 5% da população brasileira sabe falar inglês.
A pesquisa levou em consideração gramática, vocabulário, leitura e compreensão da língua por 1,7 milhão de adultos, de 54 nações, para produzir o EF EPI 2012 (English Profficiency Index ou Índice de Proficiência em Inglês). O país ficou na 46ª posição do ranking, recebendo a avaliação de proficiência muito; segundo o levantamento, apenas 5% da população brasileira sabe falar inglês.
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Entretanto, o que fazer para mudar esse cenário? Cursos de idiomas no Brasil nem sempre estão acessíveis a todos devido ao custo e o nível de muitos professores nos colégios é inferior ao ideal.
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Atualmente, contudo, muito pode ser aprendido pela internet. Há diversas ferramentas gratuitas disponíveis e sites que contém um vasto material para consulta e estudo. Um deles é a página da 4U English Place no Facebook, que posta diariamente dicas, gírias, erros comuns cometidos por estudantes de inglês e como corrigí-los. Se você digitar, ainda, ESL em sites de pesquisa, sigla para English as a Second Language, uma enorme lista de sites aparecerão, a maioria gratuitos e com vídeos e aulas teóricas.
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Para o coordenador da 4U English Place, uma outra alternativa é a música. "Com a música, o aluno pode praticar o Listening (Compreensão), o Speaking (Fala) quando se canta, o Vocabulary (Vocabulário) e até mesmo Grammar (Gramática) quando bem aplicada na visualizaçao da estrutura e composiçao do idioma".
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O professor de filosofia e marketing na UNIP Renato Bulcão diz que desde que o aluno se esforce em praticar com uma alta frequência é possível aprender um idioma por conta própria. Para começar, Bulcão aconselha a prática pelo menos três vêzes por semana. "Cada curso tem sua dinâmica e o aluno deve experimentar antes de começar a pagar. Nossa sugestão é que comece com cursos grátis para se acostumar com o aprendizado. Existem vários à disposição na internet, inclusive no youtube".
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Ainda segundo Renato Bulcão, para ajudar na fluência é necessário primeiro conhecer os fundamentos da língua. "Quando o vocabulário for suficiente, a fluência precisará ser praticada com um professor, e existem também vários métodos diferentes on-line. Mas neste estágio, a maioria dos cursos é pago".
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Já para o Prof. Élcio Roefero, Bacharel em Linguística e Doutorando em Letras na USP, para se aprender um idioma por conta própria é preciso muita determinação e disciplina e, quase sempre, essa empreitada fracassa. "Creio ser fundamental a intermediação de um professor de idiomas. Esse profissional vai conferir segurança e direcionar a aprendizagem, além de interferir na fonética, o que é essencial. Todavia, uma imersão em outro idioma, convivendo integralmente com falantes de outra língua, pode ser, como alternativa, uma experiência bastante fecunda".
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Neide Arruda de Oliveira, mestre em Linguística Aplicada e professora universitária conta que o interesse no aprendizado é muito importante. "Eu comecei a me interessar na 5ª Série, em uma escola pública. Eu tinha uma professora severa que mandava os alunos irem na frente da sala e lerem para os outros. Embora tivesse medo eu ia e ela me elogiava muito. Desse elogio nasceu a vontade de saber mais e mais". A docente diz, ainda, ser possível aprender por exemplo pelo Livemocha (parceria colaborativa). "Eu aperfeiçoei meu inglês trabalhando em uma multinacional durante dez anos com americanos. Também lecionei em cursinhos durante muitos anos. No dia a dia é importante ouvir músicas em inglês, assistir a filmes, ler textos e ter com quem conversar".
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Os estrangeiros
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Para a brasileira Jucilea Oliveira, professora de Português da Davidson County Community College no Estado de Carolina do Norte, nos Estados Unidos, o aprendizado de outro idioma, seja ele qual for, demanda estudo e esforço. Para os alunos de Português da Universidade do Estado americano, nosso idioma despertou o interesse devido à nova posição do Brasil no mercado internacional e aos eventos que ocorrem nos próximos anos no país, tais como, Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016).
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Deborah Tetialy, assistente executiva de serviço ao cliente de uma empresa francesa em Paris, diz que é importante ter uma base sólida no idioma que se deseja aprender e depois tentar um curso de imersão ou uma viagem ao país onde este é falado. Ela passou um mês e meio no Brasil e depois desse tempo estava apta a entender uma conversa sem saber todas as palavras. Também era capaz de perguntar pequenas coisas como preços, onde ficavam os banheiros em estabelecimentos e o mais importante pra ela: pedir comida em restaurantes.
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Segundo Deborah, o mais difícil era a pronúncia do Português. "Os brasileiros são muito bacanas, porém nem todos falam inglês e pouquíssimos sabem alguma coisa de francês. Mas, mesmo assim todos sempre tentavam se comunicar comigo e me dar informações". Sua dica pra se aprender um idioma é assistir muita televisão e filmes com legenda no idioma que se deseja aprender.
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Então, para se aprender outro idioma ou melhorar a fluência, ficam as dicas: ouça música e acompanhe-as com suas respectivas letras e depois cante e as traduza; assista filmes e séries diversas vezes até entender o contexto; se possível faça um curso ou uma viagem; busque ferramentas e sites na internet que auxiliem no processo. Todavia, o mais importante de tudo: se esforce e acredite em sua capacidade de aprender.
FONTE: Yahoo!
Entretanto, o que fazer para mudar esse cenário? Cursos de idiomas no Brasil nem sempre estão acessíveis a todos devido ao custo e o nível de muitos professores nos colégios é inferior ao ideal.
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Atualmente, contudo, muito pode ser aprendido pela internet. Há diversas ferramentas gratuitas disponíveis e sites que contém um vasto material para consulta e estudo. Um deles é a página da 4U English Place no Facebook, que posta diariamente dicas, gírias, erros comuns cometidos por estudantes de inglês e como corrigí-los. Se você digitar, ainda, ESL em sites de pesquisa, sigla para English as a Second Language, uma enorme lista de sites aparecerão, a maioria gratuitos e com vídeos e aulas teóricas.
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Para o coordenador da 4U English Place, uma outra alternativa é a música. "Com a música, o aluno pode praticar o Listening (Compreensão), o Speaking (Fala) quando se canta, o Vocabulary (Vocabulário) e até mesmo Grammar (Gramática) quando bem aplicada na visualizaçao da estrutura e composiçao do idioma".
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O professor de filosofia e marketing na UNIP Renato Bulcão diz que desde que o aluno se esforce em praticar com uma alta frequência é possível aprender um idioma por conta própria. Para começar, Bulcão aconselha a prática pelo menos três vêzes por semana. "Cada curso tem sua dinâmica e o aluno deve experimentar antes de começar a pagar. Nossa sugestão é que comece com cursos grátis para se acostumar com o aprendizado. Existem vários à disposição na internet, inclusive no youtube".
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Ainda segundo Renato Bulcão, para ajudar na fluência é necessário primeiro conhecer os fundamentos da língua. "Quando o vocabulário for suficiente, a fluência precisará ser praticada com um professor, e existem também vários métodos diferentes on-line. Mas neste estágio, a maioria dos cursos é pago".
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Já para o Prof. Élcio Roefero, Bacharel em Linguística e Doutorando em Letras na USP, para se aprender um idioma por conta própria é preciso muita determinação e disciplina e, quase sempre, essa empreitada fracassa. "Creio ser fundamental a intermediação de um professor de idiomas. Esse profissional vai conferir segurança e direcionar a aprendizagem, além de interferir na fonética, o que é essencial. Todavia, uma imersão em outro idioma, convivendo integralmente com falantes de outra língua, pode ser, como alternativa, uma experiência bastante fecunda".
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Neide Arruda de Oliveira, mestre em Linguística Aplicada e professora universitária conta que o interesse no aprendizado é muito importante. "Eu comecei a me interessar na 5ª Série, em uma escola pública. Eu tinha uma professora severa que mandava os alunos irem na frente da sala e lerem para os outros. Embora tivesse medo eu ia e ela me elogiava muito. Desse elogio nasceu a vontade de saber mais e mais". A docente diz, ainda, ser possível aprender por exemplo pelo Livemocha (parceria colaborativa). "Eu aperfeiçoei meu inglês trabalhando em uma multinacional durante dez anos com americanos. Também lecionei em cursinhos durante muitos anos. No dia a dia é importante ouvir músicas em inglês, assistir a filmes, ler textos e ter com quem conversar".
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Os estrangeiros
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Para a brasileira Jucilea Oliveira, professora de Português da Davidson County Community College no Estado de Carolina do Norte, nos Estados Unidos, o aprendizado de outro idioma, seja ele qual for, demanda estudo e esforço. Para os alunos de Português da Universidade do Estado americano, nosso idioma despertou o interesse devido à nova posição do Brasil no mercado internacional e aos eventos que ocorrem nos próximos anos no país, tais como, Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016).
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Deborah Tetialy, assistente executiva de serviço ao cliente de uma empresa francesa em Paris, diz que é importante ter uma base sólida no idioma que se deseja aprender e depois tentar um curso de imersão ou uma viagem ao país onde este é falado. Ela passou um mês e meio no Brasil e depois desse tempo estava apta a entender uma conversa sem saber todas as palavras. Também era capaz de perguntar pequenas coisas como preços, onde ficavam os banheiros em estabelecimentos e o mais importante pra ela: pedir comida em restaurantes.
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Segundo Deborah, o mais difícil era a pronúncia do Português. "Os brasileiros são muito bacanas, porém nem todos falam inglês e pouquíssimos sabem alguma coisa de francês. Mas, mesmo assim todos sempre tentavam se comunicar comigo e me dar informações". Sua dica pra se aprender um idioma é assistir muita televisão e filmes com legenda no idioma que se deseja aprender.
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Então, para se aprender outro idioma ou melhorar a fluência, ficam as dicas: ouça música e acompanhe-as com suas respectivas letras e depois cante e as traduza; assista filmes e séries diversas vezes até entender o contexto; se possível faça um curso ou uma viagem; busque ferramentas e sites na internet que auxiliem no processo. Todavia, o mais importante de tudo: se esforce e acredite em sua capacidade de aprender.
FONTE: Yahoo!
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