domingo, 1 de junho de 2014

No comando do Irã, Queiroz espera rir por último no Brasil .

Elogiado por Alex Ferguson, português quer impressionar no Mundial e levar os iranianos pela primeira vez às oitavas de final

Reuters
Buda Mendes/Getty Images
Técnico português colocou o Irã na Copa do Mundo pela quarta vez na história do país
Os tempestuosos três anos de Carlos Queiroz no comando da seleção do Irã devem terminar depois da missão impossível da Copa do Mundo, quando irá tentar levar o time à fase eliminatória pela primeira vez e silenciar seus críticos.
Apesar de classificar os iranianos para sua quarta participação em uma Copa ao vencer a classificatória asiática no ano passado, Queiroz, que nasceu em Moçambique, viu suas táticas e escalações serem continuamente criticadas.
Mas o explosivo técnico de 61 anos jamais hesitou em suas crenças em uma carreira na qual comandou Portugal, África do Sul e Real Madrid, além de serivr como assistente de Alex Ferguson no Manchester United. Ferguson, aliás, fez raros elogios a ele.
Em sua autobiografia, lançada em outubro, o ex-chefão do United escreveu: "Carlos Queiroz foi brilhante. Simplesmente brilhante, notável. Um homem inteligente, meticuloso”.
“Ele foi bom para mim. Foi um Rottweiler. Ele chegou o mais perto que é possível chegar de ser o técnico do Manchester United sem conquistar o título.”
Não é surpresa que alguém que conseguiu cativar Ferguson tenha encarado seus críticos na mídia iraniana, lutado para ter acesso a seus jogadores junto aos técnicos de seus times e prevalecido em uma discussão pública com o técnico sul-coreano, Choi Kang-hee, antes de sua última partida classificatória no campo do rival, jogo que mostrou os aspectos positivos que Queiroz levou ao combinado iraniano.
Amin M. Jamali/Getty Images
Reza Ghouchannejad, atacante da seleção do Irã que marcou contra a Coreia do Sul
A defesa robusta conteve o criativo time da casa até o atacante Reza Ghoochannejhad, nascido na Holanda, marcar o gol na única chance dos visitantes, fazendo 1 x 0 e carimbando os passaportes do time para o Brasil.
Queiroz correu ao banco dos adversários para comemorar a vitória no jogo, cuja véspera foi dominada pela discórdia com Choi, que acusou os iranianos de mau comportamento no embate anterior.
O moçambicano continua sendo um homem apaixonado, desesperado para obter sucesso e dissipar qualquer ideia de que seja um técnico idoso tentando lucrar graças a sua experiência prévia antes de se aposentar

FONTE: REUTERS

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