sexta-feira, 29 de junho de 2012

Virar a casaca na Dupla provoca rejeição, contam jogadores .

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1) A grande rivalidade entre Grêmio e Inter sempre fez com que a torcida apresente desconfiança com jogadores que tiveram passagem pelo clube rival. Quando o atleta decide enfrentar o estigma do “vira-casaca” e trocar o vermelho pelo azul, ou vice-versa, encontra dificuldades no início. Na história da dupla Gre-Nal, com o passar dos anos, tornaram-se mais frequentes os casos de um fenômeno que era considerado tabu em gerações passadas.
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2) Os exemplos abundam: Sorondo, Rodrigo, Fábio Rochemback, Christian, Fábio Pinto, Gavilán, Tinga, Bustos, Rubens Cardoso. A possibilidade de contratação pelo Grêmio do ídolo colorado Rafael Sobis e do volante Sandro Silva reacendeu o debate no Estado. A situação mais delicada é do atacante, que foi uma figura importante na conquista da Libertadores de 2006. Por isso, para o torcedor do Inter é estranho imaginá-lo de azul, embora o pai de Sobis queira vê-lo no estádio Olímpico.
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3) Nos anos 1990, Mauro Galvão viveu a experiência de conhecer o outro lado da maior rivalidade gaúcha. Revelado para o futebol no Beira-Rio, o zagueiro voltou a Porto Alegre 10 anos depois de deixar o clube. A rejeição, segundo ele, foi inevitável. “Isso aconteceu comigo e não é uma coisa tão simples. Acho que o jogador consegue superar com o tempo, jogando o que o pessoal espera. Quando fui para o Grêmio, tive que vencer algumas barreiras, lembra.
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4) Galvão havia começado a carreira na escolinha do Tricolor, 11 anos. Aos 15, se transferiu para as categorias de base do Inter, clube que defendeu até os 25 anos. Uma década depois, ficou com saudade da terra natal. “Eu estava no Lugano, da Suíça, e tinha mais um ano de contrato. Mas não aguentava mais aquilo, já estava há 10 anos longe de Porto Alegre. Conversei com a direção do Grêmio, com o (Fábio) Koff. Depois, falei com o Felipão também. O Grêmio estava com uma base boa, com um grupo estruturado e isso me chamou atenção na época”, recorda.
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5) Já o ex-meia Mário Sérgio ostenta ter conquistado os principais títulos da dupla Gre-Nal. Após ser campeão invicto do Campeonato Brasileiro de 79 pelo Inter, ele foi um dos protagonistas do time que levantou o troféu do Mundial Interclubes pelo Grêmio, em 83. Depois, ele voltou para o Beira-Rio. 
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FONTE: correiodopovo.com.br

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