A esperança de Luis Suárez e do Barcelona de anteciparem a estreia do jogador foi frustrada. A Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça, decidiu nesta quinta-feira (14) pela manutenção da suspensão de quatro meses ao jogador pela mordida no ombro do italiano Giorgio Chiellini, em dueloUruguai 1 x 0 Itália, pela 1ª fase da Copa do Mundo, na Arena das Dunas, em Natal. O retorno a jogos oficiais só poderá acontecer após 25 de outubro.
No entanto, o Tribunal informou que o jogador pode realizar jogos amistosos e treinamentos com a equipe espanhola. Suárez, portanto, fará sua estreia com a camisa do Barcelona na próxima segunda-feira (18), pelo Torneio Joan Gamper, contra o León, do México. Essa partida não é considerada oficial.
Na pena inicial imposta, Suárez estava impedido de executar qualquer ação ligada ao futebol, sendo excluído de treinos, concentração com o elenco e até mesmo de ações de marketing.
Neste período de punição, Suárez perderá 11 jogos oficiais do Barcelona (oito pelo Espanhol e três pela Liga dos Campeões).
Suárez também terá de cumprir nove jogos de suspensão pela seleção do Uruguai, o que o impede de disputar a Copa América de 2015 e o começo das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
No dia 9 de agosto, o atacante uruguaio se explicou a CAS e apresentou recurso para diminuir o gancho que pegou por uma agressão na Copa, mas não teve sucesso.
O gancho pesado foi fruto de sua reincidência. Ele já havia mordido rivais duas vezes antes de morder Chiellini, e isso pesou na punição dada durante a Copa. Em 2010, pelo Ajax, ele mordeu Otman Bakkal. Em 2013, como jogador do Liverpool, deu uma dentada em Branislav Ivanovic e foi suspenso por dez jogos.
Mesmo com tanta polêmica, Suárez conseguiu um milionário contrato com o Barcelona, para formar um dos ataques mais badalados do futebol, com Neymar e Messi. Mas, sem poder sequer treinar com o plantel, segue aguardando para enfim vestir a camisa do clube catalão em campo.
A defesa de Suárez combateu suposta desproporcionalidade na sanção da Fifa, a violação do direito de trabalho do jogador e o histórico de punições da Fifa – que segundo os advogados são mais leves que o imposto ao atacante. O próprio Chiellini saiu em defesa de seu agressor e considerou quatro meses um prazo exagerado.
O incidente com Suárez na terceira rodada da primeira fase da Copa o tirou do Mundial. Ele foi julgado ainda durante a competição e ficou inapto a participar com sua seleção. Não só suspenso da Copa, ele também foi afastado totalmente do futebol – sequer treinar ou ir a estádios ele pode, de acordo com a punição.
FONTE : UOL
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