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Querendo se afirmar como uma potência no futebol, os Estados Unidos seguem tomando atitudes controversas no esporte mais popular do planeta. Na última semana, foi a vez do New York Red Bulls, time de Thierry Henry e ex-equipe de Juninho Pernambucano, adotar uma medida estranha: Pagará 500 dólares (R$ 1,2 mil) por jogo para seus torcedores não insultarem os jogadores adversários.
O plano inicial da diretoria do clube é oferecer esta quantia para cada uma das três torcidas organizadas do clube para cada jogo em que xingamentos não forem ouvidos. Caso o "bom-comportamento" se repita por quatro partidas, um bônus de 2 mil dólares (R$ 4,5 mil) será pago.
No entanto, se a conduta não for seguida à risca até agosto, punições estão previstas, como proibição de bandeiras, sinalizadores, instrumentos musicais e cancelamento de credenciais, vagas de estacionamento, além de setores das arquibancadas destinados às torcidas.
Além do New York Red Bull, outros três clubes estudam maneiras de banir os insultos dentros dos estádios de futebol. Recentemente, o Real Salt Lake, por exemplo, proibiu o uso de megafones e faixas nas arquibancadas, para evitar um clima hostil no estádio.
As medidas tomadas pelos times dos EUA só vem confirmar a tentativa de se estabelecer um código de comportamento no futebol norte-americano. Desde 2011, a Major League Soccer (MLS), liga profissional do esporte no país, impôs sanções econômicas aos atletas que simulassem faltas. Além disso, o campeonato confirmou nesta temporada que punirá as equipes que pressionarem os árbitros durante as partidas.
Tudo isto, para, segundo a MLS, atrair mais público aos estádios. Um esporte "bem-educado" seria mais bem visto pelos norte-americanos, acostumados com a rigidez das regras do basquete e futebol americano.
FONTE : GAZETA .
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