A Revolução Federalista coloca em evidência a garra e a determinação dos heróicos gaúchos que ficaram conhecidos ao longo do tempo como "Maragatos".
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Um golpe do Presidente Floriano fecha e logo em seguida reabre o Congresso Nacional, para colocar a mesa de decisões um grupo de correligionários que rezavam pela sua cartilha.
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No sul do país, inconformados, os idealistas revolucionários Maragatos,liderados por Gumercindo Saraiva, se insurgem e avançam para o Rio de Janeiro.
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O intuito: se juntar às tropas do Almirante Saldanha para, juntos, deporem o Presidente.
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Os federalistas não reconheciam a legitimidade do governo de Floriano Peixoto.
A Revolução Federalista é um movimento revoltoso desenvolvido entre facções políticas rivais encontradas no governo do Rio Grande do Sul. Durante o governo de Floriano Peixoto houve uma remodelação dos quadros governamentais com a deposição de todos os políticos próximos à figura de Deodoro da Fonseca. Essa mesma ação política foi estendida à esfera estadual, onde os governadores “pró-Deodoro” foram substituídos por representantes simpáticos ao novo governo.
Essa transformação nos quadros do poder atingiu o Estado do Rio Grande do Sul, onde dois partidos políticos disputavam o poder entre si. De um lado, o Partido Republicano Rio-Grandense (PRP) era favorável ao republicanismo positivista e apoiava o novo governo de Júlio de Castilhos, aliado de Floriano. Do outro, o Partido Federalista (PF) era composto por integrantes contrários ao governo Júlio de Castilhos e defensores da maior autonomia dos estados por meio de um regime parlamentarista.
A diferença de perspectiva política entre esses dois grupos políticos somente piorou com a imposição do governador Julio de Castilhos. Inconformados com a imposição presidencial, os federalistas liderados por Gaspar Silveira Martins e Gumercindo Saraiva pegaram em armas para exigir a anulação do governo castilhista, em fevereiro de 1893. A rápida reação das tropas governamentais acabou obrigando os federalistas a recuarem para regiões do Uruguai e da Argentina.
A reação dos federalistas foi articulada com a conquista da cidade sulista de Bagé. Realizando ataques surpresa em diferentes pontos do estado, os revoltosos conseguiram avançar no território nacional tomando regiões em Santa Catarina e no Paraná. Naquele mesmo ano, a Revolta da Armada, ocorrida no Rio de Janeiro, se uniu à causa dos federalistas gaúchos conquistando a região de Desterro, em Santa Catarina.
Mesmo com o apoio dos militares cariocas, a tentativa de golpe acabou enfraquecendo. O apoio ao governo de Floriano Peixoto contava com setores muito mais significativos da população. Dessa maneira, a tentativa de golpe acabou não se consolidando. No entanto, a violência empregada nos confrontos, marcada por cerca de 10.000 mortes, deixou a Revolução Federalista popularmente conhecida como a “revolução da degola”.
Em junho de 1895, os conflitos da revolução chegaram ao fim com as lutas ocorridas no campo de Osório. O federalista Saldanha da Gama lutou até a morte com os últimos quatrocentos homens remanescentes em suas tropas. Para dar fim a outros possíveis levantes, um acordo de paz foi assinado, em agosto de 1895, concedendo anistia a todos os que participaram do conflito.
Essa transformação nos quadros do poder atingiu o Estado do Rio Grande do Sul, onde dois partidos políticos disputavam o poder entre si. De um lado, o Partido Republicano Rio-Grandense (PRP) era favorável ao republicanismo positivista e apoiava o novo governo de Júlio de Castilhos, aliado de Floriano. Do outro, o Partido Federalista (PF) era composto por integrantes contrários ao governo Júlio de Castilhos e defensores da maior autonomia dos estados por meio de um regime parlamentarista.
A diferença de perspectiva política entre esses dois grupos políticos somente piorou com a imposição do governador Julio de Castilhos. Inconformados com a imposição presidencial, os federalistas liderados por Gaspar Silveira Martins e Gumercindo Saraiva pegaram em armas para exigir a anulação do governo castilhista, em fevereiro de 1893. A rápida reação das tropas governamentais acabou obrigando os federalistas a recuarem para regiões do Uruguai e da Argentina.
A reação dos federalistas foi articulada com a conquista da cidade sulista de Bagé. Realizando ataques surpresa em diferentes pontos do estado, os revoltosos conseguiram avançar no território nacional tomando regiões em Santa Catarina e no Paraná. Naquele mesmo ano, a Revolta da Armada, ocorrida no Rio de Janeiro, se uniu à causa dos federalistas gaúchos conquistando a região de Desterro, em Santa Catarina.
Mesmo com o apoio dos militares cariocas, a tentativa de golpe acabou enfraquecendo. O apoio ao governo de Floriano Peixoto contava com setores muito mais significativos da população. Dessa maneira, a tentativa de golpe acabou não se consolidando. No entanto, a violência empregada nos confrontos, marcada por cerca de 10.000 mortes, deixou a Revolução Federalista popularmente conhecida como a “revolução da degola”.
Em junho de 1895, os conflitos da revolução chegaram ao fim com as lutas ocorridas no campo de Osório. O federalista Saldanha da Gama lutou até a morte com os últimos quatrocentos homens remanescentes em suas tropas. Para dar fim a outros possíveis levantes, um acordo de paz foi assinado, em agosto de 1895, concedendo anistia a todos os que participaram do conflito.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Graduado em História
Não obstante a isto, a revolução só tomou vulto e teve início ante aos assassinatos cometidos pelos republicanos de Castilhos, logo da tomada do poder. Uma vítima do governo republicano, foi um irmão de Gumercindo Saraiva, morto pelos milicianos de Júlio de Castilhos, antes mesmo da deflagração da revolução Federalista de 1893.
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