sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Rogério Zimmermann completa 200 jogos no comando do Brasil de Pelotas .

Uma história de títulos

Rogério Zimmermann completa 200 jogos no comando do Brasil. Com duas passagens pelo clube, ele já conquistou seis títulos e chegou a nove finais
Não há treinador mais ligado ao Brasil do que Zimmermann. As duas histórias se completam, se unem como se fossem uma só. E ela ganhará outro capítulo, na próxima quinta-feira (15). Quando assinar a súmula e se dirigir a casamata rubro-negra, para comandar a equipe contra o Cruzeiro, o técnico Rogério Zimmermann deixará mais uma marca no clube. Depois de títulos, vitórias, dedicação, esforço e muito trabalho, ele chegará ao 200° jogo no comando Xavante. Desde a primeira passagem no clube, onde ficou de 2004 a 2006, o treinador encarnou o espírito da Maior e Mais Fiel e fez da Baixada a sua segunda casa.
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Rogério Zimmermann já comandou o Brasil em 199 partidas,
tendo aproveitamento de 61,47% nas duas passagens pelo Xavante.
Foto: Ítalo Santos
Rogério tem, nas suas duas passagens pelo clube, um retrospecto bastante positivo. São 104 vitórias, 55 empates e apenas 40 derrotas. Sob o comando dele, as redes já foram balançadas pelos atletas rubro-negros em 339 oportunidades. Os 61,47% de aproveitamento são explicados nos seis títulos conquistados. Ele é responsável, também, por trazer três taças de vice-campeão para os armários Xavantes.
Ele guarda com carinho a história de cada um dos jogos que comandou o Brasil. Com a seriedade que lhe é característica, Rogério trata todos os jogos de forma igual, seja amistoso ou final de campeonato. Mas há, na sua memória, partidas especiais, como o primeiro Bra-Pel, vencido na Boca do Lobo por 3 a 1, e o Bra-Pel do Citadino 2004, naquela memorável vitória por 3 a 2, com dois atletas a menos.
- Se a primeira lembrança é o clássico de 3 a 1, a mais marcante é o que nos deu o Citadino – falou Rogério.
Outra partida inesquecível para Zimmermann é a estreia no Gaúchão 2005, na vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio.
- Depois de muito tempo na segunda divisão, o mais importante do que o título é estrear bem e poder fazer uma boa campanha, como fizemos. Estreamos em casa, e vencemos o Grêmio - disse o técnico.
As finais, em 2004 e 2013, que deram os títulos de campeão da Divisão de Acesso, também estão marcadas na memória do comandante.
O COMEÇO
A estreia, assim como a marca que será atingida no próximo jogo, foi longe de casa. Em Canoas, contra a extinta Ulbra - que se tornaria naquele 2004, vice-campeã gaúcha -, o técnico Rogerio Zimmermann vestiu pela primeira vez o manto rubro-negro e sentou na casamata para orientar os seus comandados. A partida foi realizada em um sábado, dia 31 de janeiro, no Campo Universitário da Ulbra, e, como não seria diferente, o Xavante saiu vitorioso: 3 a 2.
No mesmo ano, Rogério ajudou a conquistar, já no primeiro semestre, o seu primeiro titulo: Campeão Citadino. E não foi apenas mais um título municipal. Foi um troféu com direito a vitória em Bra-Pel na casa do adversário, com dois jogadores a menos. Aquela partida entrou para a história do clube e do centenário clássico pelotense. Mas não foi o citadino ou a vitória no Bra-Pel que registrou a maior alegria do ano. Com uma campanha impecável, um time avassalador e um artilheiro endiabrado, Zimmermann reconduziu o Brasil ao seu lugar: a primeira divisão do futebol gaúcho.
O ano do retorno ao Gaúchão, 2005, também fez com que o Bento Freitas recebesse outro troféu. Após boa campanha no certame estadual, Rogério comandou o rubro-negro ao vice-campeonato da Copa Emídio Perondi.
O ATÉ BREVE
Após um 2005 de conquistas, o ano seguinte veio e com ele a última partida de Zimmermann no comando do clube. Em 22 de janeiro, pelo Gauchão 2006, a derrota por 2 a 1 para o Novo Hamburgo, no Bento Freitas, marcou o fim da primeira trajetória dele no comando xavante. A história parou, mas não acabou. Quando saiu, Rogério sabia que um dia retornaria ao clube que lhe trouxe tantas alegrias e, assim como um filho que retorna ao lar, voltou para, novamente, reescrever a história de sucesso do Grêmio Esportivo Brasil.
O RETORNO
O ano era 2012, seis anos havia passado desde a saída do treinador da Baixada. Neste período, ele rodou por diversos clubes, disputou títulos, viveu sucessos e fracassos, mas sempre sentia a falta de algo. Algo que lota estádios, que canta apaixonadamente, que vibra incansavelmente. E, em um 25 de maio, eles se reencontraram. Torcida e Rogério. Zimmermann e Brasil. Um novo capítulo que começou diferente do primeiro. Desta vez foi com derrota, para o Passo Fundo por 2 a 1. Mas todos dotavam o mesmo sentimento: o de que a parceria estaria de volta, e com ela os sucessos.
Após não conseguir classificar o clube para o quadrangular final da Série A2, Rogério se manteve no comando rubro-negro e começou a montar a base para o ano seguinte. Antes de enfrentar novamente a segunda divisão estadual, ele levou o clube ao vice-campeonato da Copa Hélio Dourado, perdendo o título por detalhes para o Juventude, em um jogo onde as falhas do árbitro Leandro Vuaden, que não marcou um pênalti a favor do Brasil, tiraram a taça de campeão das prateleiras da Baixada.
A atual temporada vem trazendo alegrias imensas aos rubro-negros. Com a base da equipe mantida e o mesmo comandante na casamata, o Brasil foi campeão da Divisão de Acesso 2013, título que lhe garantiu o retorno à elite do futebol gaúcho.
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Assim como em 2004, Zimmermann conquistou em 2013 o título da Série A2, e garantiu
 o acesso à primeira divisão. Foto: Carlos Insaurriaga
O FUTURO
Rogério não é daqueles que se acomoda com a vitória. Pelo contrário. Ele a trata apenas como uma motivação para seguir buscando novos desafios. E assim, ele projeta o futuro do Brasil nos próximos meses. As disputas do segundo semestre podem levar o Brasil de volta a disputa de campeonatos nacionais e colocar no armário do comandante Xavante, taças que, por duas vezes, estiveram bem próximas. Zimmermann foi finalista em 2005 e 2012 das Copas Emidio Perondi e Helio Dourado, respectivamente. Se nas duas ocasiões ele não obteve sucesso, agora parte em busca do caneco de campeão.
O comandante Xavante ainda projeta o Gaúchão 2014. Para ele, a conquista da Série A2 em 2013 foi apenas um passo dado ao grande objetivo do clube: voltar a ser uma das grandes forças do futebol gaúcho.
- Nós termos vencido a Divisão de Acesso e ter garantido a participação no Campeonato Gaúcho é apenas o nosso ponto de partida – afirmou o técnico.
Continuidade, confiança e bastante trabalho, são marcas que Rogério afirma manter na sua trajetória no Bento Freitas. Ele ainda afirma que a fórmula para tanto sucesso é simples: trabalhar mais do que o adversário.
Assim, com bastante esforço e dedicação, Rogério Zimmermann caiu nas graças da torcida Xavante e, a todo jogo, tem seu nome cantado pelos fiéis e apaixonados torcedores rubro-negros.
Confira um entrevista exclusiva da assessoria de imprensa do clube com o técnico Rogério Zimmermann.
FONTE ? Jonathan Silva
Assessoria de imprensa do G.E. Brasil 

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