Veja o que foi publicado na coluna APITO FINAL ( jornal Tribuna do Norte ).
Mercado negro da bola (1).
Estava lendo alguma coisa sobre transações de jogadores de futebol, e confesso que fiquei pasmo com o verdadeiro labirinto que é, atualmente, esse mundo cão a que está se transformando o profissional da bola. Para o torcedor que é apenas um inocente apreciador do futebol, o essencial é ver um bom jogo, de preferência com muitos gols e, se forem bonitos, melhor ainda. Não sabe o torcedor/telespectador comum a sujeira que rola na contratação de um profissional. Começa que, quem menos fatura é o clube que projeta o jovem, porque logo chegam os olheiros a serviço dos empresários. Vêem qualidades no garoto, e correm para avisar ao “patrão”. Este, de imediato procura (de preferência) o pai do menino, oferecendo uma boa grana, desde que não assuma compromisso com outro concorrente. É capaz até de dar o nome de alguns olheiros, tendo o devido cuidado de avisar. “Cuidado com esse povo!” frisa.
Mercado (2)
É claro que, nesse comércio, há os que trabalham com seriedade, visando o lucro, porém sem jogo sujo. Por meio de várias tangentes que a documentação permite, o garoto revelação pode passar a ter muitos donos. Um conselheiro rico que investiu no clube, pode ter 20, 30 ou até 50 porcento do valor do passe. Os grandes empresários brasileiros, do ramo, estão ricos.
Fonte: TN do dia 02.02.2011.
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