terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ROGÉRIO CENI : histórias de um ícone do São Paulo Futebol Clube e a ousadia do MAGNÍFICO RECORD MUNDIAL. Leia o texto e assista aos vídeos.



O TEXTO A SEGUIR é de autoria do jornalista CELSO UNZELTE.


Rogério Ceni encontra-se em plena contagem regressiva para alcançar a marca dos 100 gols (faltam apenas dois pelas contas dele, quatro segundo os números oficializados pela Fifa). Portanto, vale rememorar aqui algumas histórias dessa rara carreira de goleiro-artilheiro.

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Dos 98 gols contabilizados por Rogério até aqui, 43 foram de pênalti e 55 de falta. Houve um tempo, porém, em que o goleiro esteve proibido de executar as cobranças, durante exatos dois meses e dez jogos. Esse foi o tempo de permanência do técnico Mário Sérgio à frente do São Paulo.

"Rogério, a partir de hoje você não bate mais falta. Você é o meu goleiro, mas não vai cobrar mais faltas, combinado?", teria dito o treinador. E Rogério obedeceu, para azar do São Paulo, que durante aquele curto período perdeu uma importante arma ofensiva.

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Ser goleiro e, ao mesmo tempo, artilheiro reserva emoções que poucos jogadores podem sentir. Em um jogo contra o Grêmio, no Morumbi, pelo Brasileiro de 2000 (Copa João Havelange), Rogério defendeu um pênalti cobrado por Ronaldinho Gaúcho. Cinco minutos depois, marcou seu gol, de falta, abrindo a contagem. A partida terminou empatada por 1 a 1.

O primeiro de todos os gols, na vitória por 2 a 0 sobre o União São João, em Araras, pelo Paulista de 97, saiu na terceira tentativa, após seis jogos. "Sabia da necessidade de fazer o primeiro gol rápido", recordou o próprio Rogério em depoimento ao jornalista André Plihal, para o livro Maioridade penal - 18 anos de histórias inéditas da marca da cal. "Do contrário, me mandariam de volta pro meu lugar e, provavelmente, nunca mais cobraria faltas."

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No livro Guiness dos recordes Rogério já está faz tempo, desde 2006, quando superou o paraguaio Chilavert na condição de goleiro com mais gols marcados na história do futebol mundial. No dia 20 de agosto daquele ano, Cruzeiro e São Paulo jogavam no Mineirão. Rogério fez mais dois gols (o 63º e o 64º de sua carreira), um de falta e outro de pênalti. Eles acabaram valendo o empate tricolor por 2 a 2. E Rogério ainda defendeu um pênalti, cobrado pelo cruzeirense Wagner, quando o São Paulo já perdia por 2 a 0.

No primeiro jogo no Morumbi após a quebra do recorde de Chilavert (uma suada vitória por 3 a 2 sobre o Paraná Clube), a torcida tricolor levou ao estádio uma faixa que resume bem toda a carreira de Rogério: "Rogério Ceni. No gol, na linha e na história do futebol mundial".


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VÍDEO número 1.
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VÍDEO número 2.
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VÍDEO número 3.
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