Regras preveem, entre outros pontos, a possibilidade de perda de pontos, exclusão de campeonatos e rebaixamento para equipes envolvidas com gestos racistas
O Congresso da Fifa adotou nesta sexta-feira, por 204 a 1 votos, novas medidas contra o racismo no futebol, prevendo várias novas punições a infratores. As propostas foram apresentadas por Jeffrey Webb, presidente da Concacaf (entidade que dirige o futebol das Américas do Norte, Central e Caribe) e da Força-Tarefa Antirracismo e Discriminação.
As novas regras preveem a possibilidade de perda de pontos, exclusão de campeonatos e rebaixamento para equipes envolvidas com gestos racistas; a incorporação de delegados nas partidas para fiscalizar situações de discriminação; suspensão mínima de cinco jogos para atletas que cometerem abusos raciais; penalidades financeiras mais rigorosas; e a adoção de um disque-denúncia para que jogadores e torcedores relatem incidentes.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, manifestou surpresa com o fato de haver um voto contrário, mas depois atribuiu isso a um erro no sistema eletrônico.
Em seu discurso da sexta-feira ao Congresso, Blatter disse que alguns incidentes racistas ocorridos neste ano em estádios "lançam uma longa sombra sobre o futebol".
"Estou falando da política do ódio - racismo, ignorância, discriminação, intolerância, preconceito tacanho... Podemos mandar uma mensagem forte aos racistas de que seu tempo acabou."
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