Técnico do Palmeiras cogita trocas na formação da equipe de acordo com mando do jogo
Gilson Kleina planejou um Palmeiras ofensivo na Série B do Campeonato Brasileiro para impor a teórica superioridade técnica sem deixar de marcar, mas já mudou de ideia após duas rodadas. Por não contar com Vinicius, machucado, o técnico trocou o 4-3-3 pelo 4-4-2 em Arapiraca e gostou tanto do que viu na vitória por 3 a 0 sobre o ASA que alterou suas convicções.
"Podemos variar. Usar um esquema fora de casa, quando as equipes vêm para cima, e outro em casa, com Vinicius, Serginho ou Maikon Leite no ataque", projetou o treinador, já definindo os prováveis substitutos de Vinicius caso ele não se recupere de dores na panturrilha direita a tempo de enfrentar o América-MG no sábado, em Itu.
Em Arapiraca, o treinador surpreendeu com a escolha de Wesley e a adoção do 4-4-2. A decisão foi tomada após o treinador ver o empate do ASA com o Paysandu, no Pará, mesmo com o time alagoano jogando com um a menos desde o primeiro tempo. O técnico constatou que os volantes subiam para ajudar Didira e, por isso, encheu seu meio-campo.
Como deve fazer nas outras partidas como visitante."Sabíamos que o ASA viria forte no começo e por isso conversei bastante com o Wesley para fazer uma função de congestionar o meio-campo, igualando o jogo para usarmos nosso talento para definir a jogada", comentou o treinador.
Como mandante, mesmo que seja em Itu - o clube ainda cumprirá três partidas da suspensão do STJD que o impede de atuar na capital paulista -, deve ser mantido o esquema com jogadores abertos para municiar um centroavante e um meio-campo mais leve, com um armador e um volante com bom toque de bola, como Charles.
Kleina, contudo, é sincero para admitir que sua escolha por Wesley em Alagoas não ocorreu por estratégia pré-definida. "Se o Vinicius pudesse jogar, eu ia manter o esquema. Foi mérito total dos jogadores por terem sido competentes no que propomos", elogiou.
FONTE: GAZETA .
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