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1) A primeira divisão húngara rendeu um lance de destaque no fim de semana. No jogo entre o Lombard Pápa e o Szombathelyi Haladás, um jogador exagerou na reclamação pela expulsão de um companheiro.
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2) Aos 11 minutos do segundo tempo, quando o Papa vencia por 2 a 1, o jogador Nagy, do Haladás, foi expulso por um lance violento. Seu companheiro Molnar ficou louco da vida, tirou o cartão vermelho do árbitro e atirou no chão. Após a atitude, o juiz expulsou Molnar.
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3) A dupla expulsão comprometeu a equipe, que teve outro cartão vermelho dez minutos depois e, com três a menos, acabou goleada por 5 a 1.
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4) No Brasil, lances parecidos aconteceram com André Luís, em 2008, pelo Botafogo, e com Paulo Almeida, em 2003, pelo Santos. No caso do santista, o tom foi de brincadeira, tanto que ele não foi expulso pelo juiz Jorge Larrionda ( na final da Libertadores daquele ano ).
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CARTÃO VERMELHO PARA O JUIZ
Por Lenivaldo Aragão / Jornal Vanguarda.
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A atitude do destemperado zagueiro André Luís, tomando o cartão amarelo da mão do juiz e levantando-o na cara de Sua Senhoria, tendo sido, portanto, merecedor do vermelho, no recente encontro Botafogo x Estudiantes da Argentina, fez com que um caso já esquecido voltasse à tona. Foi a primeira ocorrência no gênero, da qual tomei conhecimento, mesmo porque o uso dos cartões não é tão velho assim. Começou na Copa do Mundo de 1970, no México, e a finalidade era fazer com que os jogadores, na diversidade de idiomas que reina num Mundial, entendessem quando estavam sendo advertidos ou expulsos.
Pois, em 10 de julho de 1986, o XV de Jaú estava perdendo para o Corinthians, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista, e seus jogadores achavam que o árbitro Antônio Carlos Saraiva, já falecido, "puxava" para o Timão. Até que aos 25 minutos do segundo tempo, o juiz levantou o pedacinho de plástico vermelho, mostrando-o a Vanzela, do XV, que estava caindo fora da partida, de graça. A verdade é que se alguém merecia ser expulso era Níveo. Este, sim, cometera uma falta considerada violenta.
O juiz trocou as bolas. Foi aí que o zagueiro Dimas, que jogava de volante, puxou o cartão das mãos do juiz e "expulsou-o". Claro que, juntamente com o injustiçado Vanzela, Dimas foi para o chuveiro mais cedo. Isso depois de dar uma espinafração em Antônio Carlos, conforme acaba de recordar, numa entrevista ao site paulista Futebol do Interior: "Fiz aquilo como um protesto, diante de uma arbitragem que estava a serviço do poderoso (Corinthians)". Dimas havia jogado dois anos no Santos.
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"Sabia como o tratamento era diferente para os grandes. Na época, aconteciam muitas injustiças entre os grandes e os pequenos. Não tive dúvida e fui logo em cima dele, dizendo: ‘Você é tão burro e ladrão que não sabe nem expulsar o jogador certo.'" Dimas afirma que não queria fazer graça. Era uma reação de revolta. "Tanto que até a torcida do Corinthians começou a aplaudir o meu ato". No fim, vitória corintiana por 1 x 0, mas o gesto do jogador do XV deu muito o que falar.
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O Dimas em questão é o alagoano de Batalha, que, no Náutico, antes de ir para o Sudeste, formou a célebre zaga DD, com Douglas, irmão do volante Rogério. Ao ser contratado pelo Timbu, o falastrão Dario Peito de Aço disse que o Náutico passaria a jogar no sistema DDD (Dimas, Douglas e Dario).
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Dimas Dantas, 47 anos, exerce a advocacia na vizinha Santa Cruz do Capibaribe(PE), onde é presidente da Câmara de Vereadores.
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ASSISTA ao VÍDEO ( abaixo ) e RELEMBRE os FATOS.
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Fonte da notícia: JORNAL VANGUARDA, You Tube e Yahoo.
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