quarta-feira, 5 de maio de 2010
EX-CRAQUE DISPAROU A SUA FAMOSA METRALHADORA GIRATÓRIA MAIS UMA VEZ, AGORA O ALVO FOI UM RENOMADO TÉCNICO de FUTEBOL.
O presidente de honra do Barcelona, Johan Cruyff, um dos maiores jogadores de futebol da história, admitiu ontem - para surpresa de muitos - que não gostaria de ter em sua equipe o técnico da Inter de Milão, o português José Mourinho, afirmando que, embora ele seja "um grande técnico, é um mal exemplo".
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Para Cruyff, a rejeição a Mourinho se deve não à competência como treinador, mas às lições que devem ser dadas por quem comanda a equipe. "No futebol não só se pode pensar em ganhar, mas também em jogar bem".
O holandês fez essas declarações após receber - em Siena (Itália) - o prêmio Artemio Franchi, concedido pela divisão local da Associação Italiana de Técnicos (AIA), uma homenagem já recebida no passado por estrelas como Pelé e Michel Platini.
"Quando ganha um certo status, você tem responsabilidades superiores às de vencer partidas. O futebol é mais que o simples resultado, é ensinar aos jovens comportamento e respeito", disse o presidente de honra do Barça.
Cruyff acrescentou que no futebol "há coisas mais importantes que a polêmica sobre os resultados". Para ele, "é preciso educar os jovens como se vence e como se perde, passar uma mensagem social e ter um papel na saúde das crianças, estimulando-as a jogar em vez de ficar diante de um computador".
Em outro tema, Cruyff apoiou a candidatura do holandês Marco Van Basten como possível técnico do Milan, uma hipótese que surgiu depois de o atual comandante do time, o brasileiro Leonardo, reconhecer algumas desavenças com o proprietário do clube, o premiê italiano, Silvio Berlusconi.
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Hendrik Johannes "Johan" Cruyff ( nasceu em Amsterdã, 25 de Abril de 1947) é apontado como o melhor futebolista neerlandês de todos os tempos. É também o presidente de honra do Barcelona, título recebido por uma das equipes que mais se identificou.
Considerado um jogador revolucionário, tático, ofensivo, coletivo, vistoso e eficiente, inspirou muitos jogadores e treinadores a partir de suas extraordinárias atuações no Ajax e, principalmente, na Seleção HOLANDESA durante a Copa do Mundo de 1974. Convém afirma que, se - atualmente - há no futebol jogadores polivalentes que podem atuar sem posição fixa no campo, sem prejuízo de suas atuações individuais, muito se deve a este genial craque e não menos a seu treinador no Ajax, Barcelona e na Seleção Neerlandesa, Rinus Michels.
Passados mais de trinta anos da Copa do Mundo de 1974, a HOLANDA, Michels e Cruyff sintetizam a última revolução tática na história do futebol e serão para sempre lembrados como sinônimos do chamado futebol total.
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Fonte: Agência EFE, Wikpedia e site do Barcelona.
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