Leandro Campos: mais um exemplo de pioneirismo do ABC.
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Dribles, passes cerebrais, triangulações, firulas, lances plásticos. Jogadas que nos remetem a uma época áurea corretamente conhecida por ‘Futebol-Arte’ e que insiste em não sair de nossa memória, brasileiros ‘mal-acostumados’ que somos. Esqueça tudo isso. O futebol moderno e capitalista, via de regra, não dá margem para essa prática, que, aliás, não encontra espaço nos campos Brasil e resto do mundo a fora, hoje em dia.
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Que me perdoem os saudosistas. Mas, a quem interessar possa, a história do ABC registra o pioneirismo que é sua marca em tudo o que faz. Recentemente, mais um exemplo está sendo dado pelo alvinegro: a efetiva implantação do futebol moderno e pragmático em solo potiguar, que por ser algo novo, ainda não foi bem percebido ou assimilado pelos que acompanham, de alguma forma, o esporte bretão em nosso estado.
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Dribles, passes cerebrais, triangulações, firulas, lances plásticos. Jogadas que nos remetem a uma época áurea corretamente conhecida por ‘Futebol-Arte’ e que insiste em não sair de nossa memória, brasileiros ‘mal-acostumados’ que somos. Esqueça tudo isso. O futebol moderno e capitalista, via de regra, não dá margem para essa prática, que, aliás, não encontra espaço nos campos Brasil e resto do mundo a fora, hoje em dia.
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Que me perdoem os saudosistas. Mas, a quem interessar possa, a história do ABC registra o pioneirismo que é sua marca em tudo o que faz. Recentemente, mais um exemplo está sendo dado pelo alvinegro: a efetiva implantação do futebol moderno e pragmático em solo potiguar, que por ser algo novo, ainda não foi bem percebido ou assimilado pelos que acompanham, de alguma forma, o esporte bretão em nosso estado.
É neste contexto que se insere Leandro Campos, treinador do ABC. Um técnico que recebeu o clube para disputar o segundo turno do estadual após ter acabado em terceiro no primeiro turno e que, meses depois, deu ao ABC o título Potiguar 2010, o acesso à Série B e o título da Série C e que já caminha para o título do Nordestão 2010, a ser disputado contra o Vitória – BA, próxima quarta.
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Os números do ‘Felipão do Nordeste’ - apelido dado por Milton Neves ao homem disciplinador que comanda o Mais Querido da casamata - são incríveis: 53 jogos, 36 vitórias, 12 empates, 5 derrotas, 122 gols marcados(2,3/jogo), 40 gols sofridos(0,75/jogo), saldo de 82 gols, aproveitamento geral de 75,5%, em casa de 82% e fora de 60%.
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O que chama a atenção é que Leandro Campos fez tudo isso sem montar uma equipe que apresentasse futebol vistoso. Algo um tanto controverso, já que os exigentes torcedores e a mídia esportiva local, sempre esperam por jogo bonito. Em vão. Entre beleza e eficiência, o futebol fez sua escolha pela segunda opção, décadas atrás, nos anos 1970. Como a Copa do Mundo é que lança as tendências do esporte, Holanda, lá no início, Itália e França mais recentemente, no caso das seleções, e São Paulo e Internacional, entre clubes, no Brasil, por exemplo, são exemplos concretos dessa nova era do futebol.
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A chamada Escola Gaúcha de Treinadores é a que melhor se adaptou ao futebol pragmático, muito em função da ligação histórica que mantém com alemães e italianos, principalmente. Tanto que numa rápida busca, é possível citar vários exemplos de treinadores gaúchos - e por tabela clubes – bem-sucedidos atualmente: Olhe para o Brasileirão e veja Cuca (Cruzeiro), Tite (Corinthians), Renato Gaúcho (Grêmio), PC Carpegiani (São Paulo), Celso Roth (Internacional), Adilson Batista (Santos), Dorival Júnior (Atlético MG), Felipão (Palmeiras), e Mano Menezes (Seleção).
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Se alguém duvida do estágio acima descrito, em que se encontra o esporte que é a paixão nacional, só respondam uma pergunta: de que estado é mesmo Leandro, o treinador prestes a dar uma Tríplice Coroa ao ABC, hein?
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Parabéns ao gaúcho Leandro Campos! E obrigado, ABC, por estar sempre à frente do seu (dito)rival, ao longo do tempo! E, alô, Deus: a Frasqueira te agradece...
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Breno Tavares, autor do texto, é acadêmico de jornalismo da UFRN.
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OBS: A FOTO ACIMA está no site da TN On line.
Parabéns Breno! Não podemos fugir da realidade do futebol. A sua escrita prova essa realidade. E com propriedade mostra mais uma vez o pioneirismo do maior do Clube do RN.
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